Paula

Sam
Feb 4, 2021

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entre rios que me lembram o riso

encontro um abrigo

meu corpo pertence ao dela

delicadamente particular

peles que se unem no suor do nosso corpo

arranco as minhas amarras

e com amor ela cuida das minhas vulnerabilidades

sou dura e me desmancho

quando olho nos olhos dela

o meu amor é água

que sai pelos os meus olhos

inesquecível o toque dela

que me faz entender

o que é amor

sinônimo não explicado

mas aqui dentro sinto com fervor

porque amar essa mulher me faz respirar

o oxigênio quando se ama

tem cheiro

é o cheiro dela

dentro de mim e nas minhas memórias

eu a desejo toda hora

sinto a falta dela

no primeiro segundo em que meu corpo não a encontra

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Sam

“Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida”